Instituto Henriqueta Teixeira

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Artigo

28.02.05

Viscoelastic characteristics of muscle: passive stretching versus muscular contractions

DEAN C. TAYLOR, DANIEL E. BROOKS, AND JOHN B. RYAN SUMARIO Este estudo comparou os efeitos de contrações repetidas e alongamentos passivos repetidos nas propriedades viscoelásticas do músculo. Os músculos tibiais anteriores (TA) de oito ratos brancos machos anestesiados da Nova Zelândia foram estudados. Em cada rato, a pata traseira foi designada para o grupo de contração muscular repetida (COM) e a pata traseira contralateral para o grupo de alongamento passivo repetido (STRETCH). A tensão passiva no comprimento neutro foi mensurada em todos os músculos antes e após ambas as contrações musculares repetidas ou alongamentos passivos repetidas. Nas patas do grupo COM, o nervo peroneal foi estimulado com um estimulador neural por 1 s, e a força contrátil resultante foi mensurada. As estimulações foram repetidas a cada 10 s até um total de 10 contrações. Nas patas do grupo STRETCH, o músculo TA foi alongado desde o seu comprimento mais encurtado in vivo até o comprimento mais alongado in vivo 10 vezes a uma velocidade de 20 cm.min-1. A força máxima gerada durante a primeira contração no grupo COM foi em média 21.74 ± 1.41 N, com uma redução subseqüente de cada contração muscular para 13.66 ± 0.81 N na décima contração. A média de pico de força no grupo STRETCH foi 17.39 ± 2.61 N para o primeiro alongamento passivo, diminuindo para 13.57 ± 1.84 N no décimo alongamento. Após contrações musculares repetidas no grupo CON, a tensão passiva no comprimento neutro diminuiu de 0.88 ± 0.22 N para 0.42 ± 0.08 N. Após repetidos alongamentos passivos no grupo STRETCH, a tensão passiva no comprimento neutro, diminuiu de 1.16 ± 0.17 N para 0.67 ± 0.09 N. A percentagem da diminuição na tensão passiva entre os grupos CON e STRETCH não foi estatisticamente significativa (P = 0.24). Os resultados mostram que ambos o alongamento e a contração resultam em relaxamento tecidual da unidade musculotendínea. Estes achados podem ser o resultado de mudanças nos elementos viscosos do tecido conectivo secundariamente às forças geradas tanto pela contração quanto pelo alongamento. Este estudo sugere que contração muscular isométrica controlada pode resultar em diminuição da tensão passiva em um músculo no comprimento neutro, um achado que normalmente associa-se ao alongamento passivo. MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS AND EXERCISE Vol 29, no 12 1997 by the American College of Sports Medicine Escola de Educação Física – UFMG

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