Instituto Henriqueta Teixeira

Instituto Henriqueta Teixeira

Artigo

28.02.05

Passive energy return after repeated stretches of the hamstring muscle-tendon unit

S. PETER MAGNUSSON, PER AAGAARD, AND JOHNNY JUUL NIELSON SUMARIO Tem sido demonstrado que cinco alongamentos estaticos repetidos do musculo isquiotibial, cada um por 90 s e separados por 30 s, altera as propriedades passivas a curto prazo. Entretanto, um total de 7.5 min (590 s) de alongamento para um único grupo muscular pode ser um programa de alongamento irreal. Objetivo: a presente investigação examinou quando três alongamentos estáticos repetidos de 45 s tem um efeito mensurável nas propriedades passivas da unidade músculo-tendão isquiotibial, in vivo. Método: resistência ao alongamento foi definida como o momento passivo (Nm) oferecido pelo grupo muscular durante a extensão passiva do joelho usando um dinamômetro KinCom como anteriormente descrito (Kinetic Communicator, Chattecx Corp., Chattanooga, TN). O exercicio de alongamento estatico foi administrado à extremidade inferior esquerda para todos os sujeitos e consistiu de uma fase dinâmica de extensão passiva do joelho até um ângulo articular final predeterminado seguida por uma fase estática de 45 s. O procedimento foi repetido no total de três alongamentos estáticos de 45 s com um período de 30 s de repouso entre os alongamentos. Resultados: existiu um declínio significante na resistência através dos 45 s da fase estática no alongamento 1 (20 ± 3%) e no alongamento 3 (18 ± 3%), P < 0.001. Além disso, o declínio absoluto ou relativo na resistência através do tempo nos alongamentos 1 e 3 foram equivalentes. A resistência no alongamento 1 e 3, expressada em log(e) do tempo, produziu uma relação igual e altamente linear (r2 = 0.96 ± 0.01); a rampa e a interceptação não diferiram. Na fase dinâmica do alongamento, a energia dos alongamentos 1 e 3 foram similares. Conclusão: estes dados sugerem que o protocolo de alongamento estático usado neste presente estudo não teve efeito a curto prazo nas propriedades viscoelásticas do grupo muscular isquiotibial. MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS AND EXERCISE Vol 32, no 6 2000 by the American College of Sports Medicine Escola de Educação Física – UFMG

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