S. PETER MAGNUSSON, PT, ERIK B. SIMONSEN, PhD, PER AAGAARD, MS, AND MICHAEL KJAER, MD, PhD SUMARIO Para examinar rigidez, energia e torque passivo nas fases dinâmica e estática de um alongamento no músculo isquiotibial humano nós usamos um protocolo teste-reteste e um protocolo de alongamentos repetidos. Resistência ao alongamento foi definido como torque passivo (em Newton-metros) oferecido pelo grupo muscular isquiotibial durante a extensão passiva do joelho medida utilizando um dianamômetro isocinético com uma plataforma para a coxa modificado. Em 13 sujeitos saudáveis, o joelho foi passivamente extendido até uma posição final predeterminada (0.0875 raio/seg, fase dinâmica) onde foi mantido por 90 segundos (fase estática). O protocolo teste-reteste incluiu dois testes administrados em um intervalo de 1 hora. Em uma ocasião separada, cinco alongamentos estáticos consecutivos foram administrados com um intervalo de 30 segundos e seguidos por um sexto alongamento 1 hora depois. Para a fase de teste-reteste, rigidez e energia na fase dinâmica e torque passivo na fase estática não se diferenciaram e produziram correlações de r = 0.91 a 0.99. Durante a fase estática, torque passivo declinou em ambos os testes (P < 0.0001). Para os alongamentos repetidos, uma diminuição foi observada para a energia (P < 0.01) e rigidez (P < 0.05) na fase dinâmica e para o torque passivo ( P < 0.0001) na fase estática. Entretanto, o declínio das variáveis retornaram ao baseline dentro de 1 hora. Os dados mostram que o método empregado é uma ferramenta útil para medir variáveis biomecânicas durante um alongamento. Isto pode fornecer um método mais detalhado para examinar a flexibilidade músculo-esquelética. THE AMERICAN JOURNAL OF SPORTS MEDICINE, Vol. 24, No. 5 1996 American Orthopaedic Society for Sports Medicine Escola de Educação Física - UFMG
Rua Sinval de Sá, 766
Bairro Cidade Jardim
Belo Horizonte - MG
CEP: 30.380-070
(31) 3285.1133 / henriqueta@ssrp.com.br