THOMAS J. NOONAN, MD, THOMAS M. BEST, MD, ANTHONY V. SEABER, AND WILLIAM E. GARRET, JR, MD, PhD SUMÁRIO O efeito da temperatura nas propriedades de falha mecânica do sistema músculo-esquelético de coelho (tibial anterior e extensor longo dos dedos) foram examinados. Para todos os testes, uma perna foi mantida à 25oC e a contralateral à 40oC. Músculos foram induzidos à falha de acordo com a tarefa dentro de um dos três grupos: 1) falha passiva a 10cm/seg, 2) falha passiva a 1 cm/seg, ou 3) falha ativa (músculo é estimulado a contrair enquanto é induzida) a 10 cm/seg. Carga para falhar foi maior no músculo frio em todos os grupos testados. Deformação total foi a mesma exceto no grupo 1, onde o músculo aquecido teve uma maior deformação. Energia absorvida antes da falha foi maior no músculo frio nos grupos 2 e 3. Rigidez foi maior nos músculos frios em todos os músculos, exceto o extensor longo dos dedos no grupo1. Neste estudo, a temperatura teve um efeito significativo nas propriedades de tensão; estes efeitos da temperatura foram dependentes em ambos razão de carga e estado contrátil. Comparando as razões de carga, músculos aquecidos testados a 10 cm/seg tiveram maior falha por carga do que os testados a 1 cm/seg. Comparando os músculos estimulados e os não estimulados (grupo 1 versus grupo 3), o músculo tibial anterior estimulado absorveu mais energia do que o não estimulado. Extensores longos dos dedos estimulados tiveram maior falhas por carga, absorvendo mais energia, e eram mais rígidos do que os não estimulados. Este estudo ofereceu dados experimentais para suportar a teoria de que músculos aquecidos podem ajudar na prevenção de lesões e melhoria na performance atlética. THE AMERICAN JOURNAL OF SPORTS MEDICINE , Vol. 21, No. 4 1993 American Orthopaedic Society of Sports Medicine Escola de Educação Física - UFMG
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