WILLIAM E. GARRET, JR, MD, PhD, MARC R. SAFRAN, ANTHONY V. SEABER, RICHARD R. GLISSON, AND BETH M. RIBBECK, MS SUMÁRIO Nós comparamos as propriedades biomecânicas de músculos passivos e estimulados rapidamente alongados até a falha em um modelo animal experimental. Os parâmetros biomecânicos comparados foram força para a ruptura, mudança no comprimento para a ruptura, local da falha, e energia absorvida pela unidade musculotendinea antes da falha. Comparações pareadas foram feitas entre 1) músculos estimulados a 64 Hz (estimulação tetânica) e músculos passivos (não estimulados), 2) músculos estimulados a 16 Hz ( estimulaçao wave-summated) e músculos passivos, e 3) músculos estimulados a 64 Hz e 16 Hz. Ambos os músculos estimulados tetanicamente e contraídos wave-summated requereram uma maior força para romper (a 64 Hz, 12.86 N a mais, P < 0.0004; e a 16 Hz, 17.79 N a mais, P < 0.003) do que os músculos controles não estimulados, enquanto não existiu uma diferença estatística na força de falha entre os músculos estimulados a 16 Hz e 64 Hz. A energia absorvida foi estatisticamente maior para os músculos estimulados do que para os músculos passivos nos grupos 1 e 2 (a 64 Hz, 100% maior, P < 0.0003; e a 16 Hz, 88% maior, P < 0.0002). No grupo 3, o músculo contraído tetanicamente absorveu 18% mais energia do que os músculos estimulados wave-summated (P < 0.01). Todos os músculos romperam na junção musculotendinea distal , e não houve diferença no aumento do comprimento para a ruptura entre os músculos em cada grupo. Estes achados podem conduzir a um aumento do entendimento do mecanismo e fisiologia das lesões musculares por deformação. THE AMERICAN JOURNAL OF SPORTS MEDICINE, Vol. 15, No. 5 1987 American Orthopaedic Society for Sports Medicine Escola de Educaçao Física – UFMG
Rua Sinval de Sá, 766
Bairro Cidade Jardim
Belo Horizonte - MG
CEP: 30.380-070
(31) 3285.1133 / henriqueta@ssrp.com.br