Instituto Henriqueta Teixeira

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Artigo

18.07.06

Estabilização Muscular Lombo-pélvica na espondilolistese: um estudo de caso

OBJETIVO: Conhecer os mecanismos de estabilização muscular lombo-pélvica e os efeitos de um programa de exercícios para estabilização em um paciente com espondilolistese. INTRODUÇÃO: A instabilidade lombar é vista como um fator significativo em pctes com disfunção da coluna vertebral. O alto índice de ocorrência e recorrência de dor lombar geram altos custos financeiros para a saúde pública mundial. A instabilidade é definida como perda de rigidez produzindo deslocamento de um segmento, podendo resultar em dor e deformidades ou acometimento de estruturas neurológicas. Estudos mostram que os músculos locais da coluna lombar sofrem mudanças em sua performance funcional em indivíduos com dor lombar devido a mudança no padrão de ativação, sendo postulado que exercícios específicos de estabilização lombar podem alterar os padrões de ativação da musculatura abdominal em pctes com espondilolistese. Lembrando que a morfologia da coluna lombar encontra-se comprometida na espondilolistese. METODOLOGIA: Estudo de caso único onde o tratamento constitui de um programa de exercícios específicos (posturas em supino, prono, quatro apoios, ajoelhado, assentado e em ortostatismo) para o recrutamento da musculatura profunda do abdome (oblíquo interno e transverso do abdome), agindo em co-contração com o músculo multífido, durante 8 semanas, 3 vezes por semana. RESULTADOS. Os resultados deste estudo mostraram que o uso de exercícios específicos de contração da musculatura abdominal profunda em conjunto com o músculo multífido foram efetivos na redução da dor e na incapacidade funcional, na abordagem de um pcte portador de espondilolistese, após 8 semanas de tratamento. CONCLUSÃO: os exercícios específicos de estabilização foram efetivos no tratamento da instabilidade lombar do respectivo pcte. Sugere-se que o tratamento das instabilidades lombares deveria incluir, além dos exercícios específicos de estabilização, outras abordagens fisioterápicas, no sentido de diminuir a dor e o espasmo muscular. FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO Vol. XIV, No. 1 - Abril/setembro 2001

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